No último dia 29 de maio, manifestantes se reuniram em Brasília, na
Esplanada dos Ministérios, para protestar contra os cortes do governo federal
no repasse do Programa Minha Casa Minha Vida para os municípios do Goiás.
O
protesto foi organizado por políticos e empresários da região do Entorno do DF,
incluindo Águas Lindas de Goiás, Valparaíso, Luziânia, dentre outras, alegando
a redução de mais da metade se comparado ao ano de 2018.
Ano passado, a soma era de 1,8 bilhões de reais do
Ministério de Desenvolvimento Regional para o estado do Goiás, já para 2019 a
quantia não passou de 630 milhões de reais. Essa já era uma preocupação
constante do prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango, que expressou
seu descontentamento com a situação, e solidariedade à população afetada pelos
cortes.
O programa Minha Casa, Minha Vida, além de ser um
facilitador para milhares de trabalhadores brasileiros que sonham com a
aquisição da casa própria, também é responsável por uma grande geração de
empregos na região do Entorno. A necessidade de matéria-prima e mão-de-obra local
estimula a geração de empregos, sendo fonte de arrecadação direta para os
municípios, ou seja, os cortes são extremamente prejudiciais para a economia da
região.
Graças à união e mobilização das autoridades e da população
do Entorno, O Ministério de Desenvolvimento Regional oficializou um aporte de
2,3 bilhões de reais para financiamentos em áreas rurais ou urbanas destinadas
à construção ou aquisição de unidades habitacionais, incluindo as resultantes
de intervenção para reabilitação urbana. Foram garantidos também mais de 400
milhões de reais para financiamentos exclusivamente em áreas urbanas,
destinadas à aquisição de unidades habitacionais usadas ou produção de lotes
urbanizados.
No total, para o Estado de Goiás, serão 3,8 bilhões de reais
que poderão ser utilizados em função de moradias, carta de crédito individual
ou associativo e produção de habitações.
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