
Recentemente, uma das ações do comando da Esplanada alusiva a esse aniversário do Código foi o de pactuar um termo no qual estimula o Brasil a ingressar em acordos internacionais para reduzir as mortes e acidentes nas ruas e estradas brasileiras.
Outro desafio proposto foi uma medida que visa reduzir pela metade os acidentes até 2020. A meta está entre os Objetivos de Desenvolvimento Social das Nações Unidas. Segundo a ONU, mais de 1,5 milhão de pessoas morrem por ano no trânsito, ou seja, é a nona causa de morte no planeta.
No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 37,3 mil pessoas morreram nessas ocorrências em 2016. Além dos óbitos e os impactos às famílias brasileiras, ainda há prejuízos econômicos para os países. Segundo a Presidência da República, cerca de 3% do Produto Interno Bruto é consumido com as consequências dos acidentes.
Esse conjunto de ações globais em torno do combate aos acidentes e melhoria da segurança no trânsito são iniciativas aplausíveis. São metas ousadas, porém, exequíveis. Para que essas políticas se tornem eficazes é necessário contar com a participação integral daqueles que têm a incumbência e poder regulatório de cumprir a legislação.
No caso do Distrito Federal, mais de 1.200 servidores estão a serviço da população para combater à ingestão de bebidas alcoólicas e alta velocidade nas ruas e nas avenidas.
Outro vilão e também alvo constante dos agentes de fiscalização é a conscientização sobre o uso de celular ao volante, também proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro. Uma infração gravíssima, que gera multa e pontos na carteira. Mas também traz danos à sociedade.

Por isso, a legislação se faz necessária para aumentar a consciência coletiva e dar mecanismos para que os agentes de trânsito possam cumprir a sua missão diária: promover um trânsito mais seguro
Fábio Medeiros é presidente do SINDETRAN-DF (Sindicato dos Servidores das Carreiras que compõem os órgãos e Entidades Executivas de Trânsito do Distrito Federal). Por Fábio Medeiros
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