
Após anunciar que encerrará as atividades em São Paulo, empresários da Ford e do Governo Federal se reuniram e a empresa foi cobrada por ter se beneficiado de subsídios que, só na esfera da União, somaram R$ 7,5 bilhões nos últimos cinco anos. Como a unidade de Camaçari continua recebendo benefícios federais, por meio de incentivos tributários e pela recente prorrogação do regime especial automotivo do Nordeste até 2025, foi levantada a possibilidade da suspensão desse incentivo que culminará no fechamento da unidade na Bahia.
De acordo com o vice-presidente da Assembleia Legislativa, o temor em torno da possibilidade de fechamento da fábrica já reflete na retração de investimentos por parte de pequenos empresários e prestadores de serviços. “Colocar em risco o polo automotivo que, sem dúvida, mudou o perfil econômica da nossa Região Metropolitana, é uma ação impensada e irresponsável do Governo Federal.
Mesmo sem sabermos o que irá acontecer, já fui procurado por pequenos empresários, prestadores de serviços da montadora, que estão organizados em Camaçari, Dias D'Ávila, falando dessa preocupação. Pessoas que, inclusive, já puxaram o freio de mão dos investimentos temendo essa decisão tão polêmica e prejudicial ao nosso Estado”, garantiu o deputado, pedindo mais investimentos para a Bahia. “Chega do Nordeste brasileiro ser penalizado em detrimento dos ricos do Sul e Sudeste. Precisamos apontar novos investimentos para o nosso Estado e não cogitar uma noticia tão ruim e temerária, que tem tirado o sono de pessoas que querem construir uma Bahia melhor”, finalizou.
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