Cultura: Arte sem Fronteiras nos envolve sem objetivo certo


Participo a algum tempo do projeto ‘Arte sem Fronteiras: dos muros à galeria’, idealizado e coordenado pelo artista plástico Gersion de Castro, meu amigo e parceiro nas artes. Aderi no instante que ele me convidou, por perceber na ideia uma simplicidade estratégica, capaz de abranger a variedade de temas, técnicas e estilos desenvolvidos por artistas do Distrito Federal e Entorno. Sou parte desse universo!

Mas qual é o objetivo? Perguntam, ninguém responde. Não há objetivo, há subjetivo! Responde você: o que acha do trabalho de cada artista, de cada obra de arte? Para que serve tal pintura abstrata, paisagem, caricatura, escultura, objeto ou grafite? Onde haverão de chegar as dezenas de artistas que expõem e as centenas de pessoas que apreciam as obras? Como definir os propósitos e resultados do ‘Arte sem Fronteiras’?!
Esse projeto é de valor inestimável, como é o valor da arte em si! Começou com exposições coletivas na Galeria da LBV, depois na sede do Banco Mundial em Brasília, daí na Administração Regional do Guará, agora está no Complexo Cultural Planaltina e, em outubro, estará no Complexo Cultural Samambaia.

Sempre marcado pela diversidade, desejo criativo, subjetividade e comemoração. Mas com que objetivo?!
O projeto Arte sem Fronteira às vezes sofre reveses pela incompreensão de quem se envolve com objetivos escusos. Às vezes sofre descaso de quem quer criar limites para obter resultados objetivos, incompatíveis com a subjetividade do projeto. Mas, não se sabe ao certo de onde, sempre surge uma força latente que garante sua realização. Não há explicação objetiva para a liberdade subjetiva da ‘Arte sem Fronteiras’.   

Serviço
Encontro Arte sem Fronteiras e Sarau
Sábado, 31/08/2019, a partir das 15:30h
Complexo Cultural Planaltina - (ao lado da Administração Regional)
Mais informações: (61) 98511.4936 (Gersion de Castro) e atelieculturalcactusgc@gmail.com

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