Após muitos pedidos da militância e diversos debates e muita pressão das bases petistas o PT começa a mostrar que nomes para candidaturas majoritárias não é problema.
Pelo contrário, nomes tem muitos e bem aceitos pela população, seja na vida partidária como nos movimentos populares e sindical. É o que mostra a reação de setores que tomaram conhecimento hoje da resposta, com um sim, dado pela professora Rosilene Corrêa, presidente do SINPRO DF - Sindicato dos Professores do Distrito Federal, ao admitir, dentro dessa ótica e nascida das lutas populares que o Partido dos Trabalhadores tem mais uma pré-candidata a governadora do Distrito Federal.
A
decisão de Rosilene Corrêa colocar seu nome a disposição do PT DF para uma
candidatura majoritária nesta quarta-feira a noite pegou a maioria da
militância de surpresa, pois a mesma vinha esquivando-se e adiando qualquer
decisão nesse sentido para que outros candidatos ou candidatas surgisse, tanto
para o governo como para o senado, porém a vinda de Lula a Brasília dias atrás
e articulações com diversos outros
partidos precipitaram os acontecimentos e levaram a Rosilene a admitir uma
candidatura majoritária como desejam diversos setores que compõem o Partido dos
Trabalhadores no Distrito Federal.
Vários
dirigentes de partidos de oposição no DF, mesmo com candidaturas já lançadas
parabenizaram Rosilene Corrêa por admitir a possibilidade de concorrer, que em
menos de vinte e quatro horas já era uma possibilidade real e nas últimas horas
já não era segredo para minguem de que a mesma deverá ser a candidata a
governadora do partido, bastando para isso um entendimento entre as diversas
tendências do PT, em especial com o outro pré-candidato, ex-deputado Geraldo
Magela, por quem Rosilene Corrêa demonstra grande admiração e respeito, admitiu
um outro dirigente petista muito próximo aos dois.
Ao
comunicar sua decisão á direção local do PT no DF, Rosilene afirmou que: “depois de muitos anos como dirigente
sindical e no movimento de massa e diante de uma necessidade premente de darmos
um fim ao governo genocida de Bolsonaro aceito qualquer decisão de meu partido,
o PT, sobre meu nome para 2022 colocando-me a disposição do partido para
disputar qualquer cargo majoritário”.
Diante da reação positiva de diversos dirigentes e militantes petistas além de outros históricos dirigentes da esquerda a quem comunicou sua decisão, e até pré-candidatos de outros partidos de oposição, Rosilene disse também que: “Sou uma militante de base e sigo como soldado de luta para cumprir qualquer missão que me for dada, em especial tentar unir as forças progressistas que queiram construir uma cidade criativa e sustentável e um país onde todos tenham como se alimentar e onde morar”.
Indagada
sobre a possibilidade de uma disputa com o ex-deputado federal Magela, que tem
colocado seu nome a disposição do PT também para uma candidatura majoritária,
ela afirmou que “sou amiga pessoal e
admiradora política do deputado Magela, para mim um dos mais importantes
líderes de nosso partido e que tem uma trajetória de luta admirável e dado uma
histórica contribuição ao nosso partido, e com certeza não haverá qualquer
disputa dentro do PT, pelo contrário, teremos a união de forças para fortalecer
o partido, a esquerda e trazer Brasília de volta ao seu eixo de desenvolvimento
e contribuir para a vitória de Lula”. Finalizou.
Rosilene
deve se reunir com apoiadores de sua pré-candidatura e a militância do PT em
breve para traçar metas e a organização da pré-campanha, enquanto vários meios
de comunicação solicitaram entrevistas após tomarem conhecimento de sua
decisão.
PERFIL BIOGRÁFICO: Rosilene Corrêa, 57 anos, Pedagoga; Diretora do SINPRO DF e membro da direção executiva da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação, onde construiu uma combativa carreira de líder sindical ao liderar diversas manifestações de massa liderando professores e professoras em defesa de seus direitos e que gerou várias conquistas para a categoria no Distrito Federal.
Considerada uma habilidosa negociadora sempre conseguiu vencer as batalhas em prol da categoria; muito ligada aos movimentos sociais no DF esteve sempre presente nas lutas sociais nos últimos vinte anos e apoiado causas as mais diversas em defesa dos direitos humanos, do meio ambiente e sustentabilidade e das lutas por liberdades democráticas no apoio as políticas públicas que ampliem os direitos dos trabalhadores, contra a intolerância religiosa. Sempre se manifestou em defesa dos direitos das minorias apoiando as causas indígena, do movimento negro e LGBTQI+.
Hoje é Vice-Presidenta do PT DF onde é considerada uma das mais respeitadas dirigentes no fortalecimento do Partido dos Trabalhadores ao dialogar com as mais diversas tendências existentes dentro do partido.
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