Dona Gracinha realiza projeto com clássicos do forró e composições autorais do seu último DVD.Dia 03 de junho, às 20h, com entrada franca
Para Dona Gracinha, o forró é uma das expressões mais genuínas da cultura nacional, pois retrata as alegrias e amarguras do povo nordestino. E como não poderia deixar de ser, é isto que está presente no espetáculo de Dona Gracinha da Sanfona. Assisti-la é literalmente um show de diversidade e inclusão social. Aos 79 anos, levanta bandeiras da presença da mulher negra idosa, com deficiência física e visual no mercado de trabalho fortalecendo a importância da inclusão dentro espaços culturais do DF.
E quando o assunto é acessibilidade, o show da Dona Gracinha da Sanfona, irá contar com intérpretes de libras e audiodescrição. Para contemplar as pessoas com deficiência visual, o projeto irá disponibilizar transporte para um grupo de convidados da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais para assistirem ao show.
O espetáculo na Casa do Cantador é uma homenagem não somente à Dona Gracinha por toda a sua luta em manter viva a cultura nordestina, mas também coroar a Casa do Cantador como uma das melhores casas musicais do DF.
O Projeto Canta, Sanfona! nasce com a ideia de promover a inclusão social e cultural no Distrito Federal, conta com a realização do Beco da Coruja Produções, produção do Instituto Janelas da Arte e tem o apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. (FAC)
Sobre Dona Gracinha
Maria Vieira da Silva, a Dona Gracinha, nasceu na cidade de Floriano- Piauí, em 1943. Incentivada por um tio que era músico, aos sete anos de idade começou a tocar gaita de boca. Mais tarde passou para o pandeiro, mas logo se interessou pela sanfona.
Com dezoito anos tocava em bailes e festas em sua cidade natal. Na década de setenta veio morar em Brasília e desde então dissemina a cultural musical mais popular do Nordeste com sua sanfona pé-de-bode de oito baixos, herdada de seu pai.
Seu repertório é bastante eclético, além de composições autorias, o show contempla desde o tradicional “pé-de-serra” ao forró mais moderno. Incluindo xote, baião, coco, xaxado e frevo. Dona Gracinha também toca choro, seresta, marchinhas de carnaval, música caipira, tango e bolero.
Aos 79 anos de idade, Dona Gracinha é, sem dúvida, um exemplo de vida para todos, pois ao assistir às suas apresentações, diversas barreiras do preconceito são quebradas, tais como: a presença do idoso no mercado de trabalho, a luta por espaço da pessoa com deficiência física e visual, e a inclusão da mulher idosa, negra e nordestina como artista principal em suas apresentações.
Serviço:
Canta, Sanfona!
Show com Dona Gracinha da Sanfona
Data: Sexta, 03 de junho
Hora: 20h
Local: Casa do Cantador, Ceilândia
Entrada franca
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