Março é o mês da francofonia. Cidades do mundo inteiro se juntam em uma grande celebração em torno da riqueza da língua francesa e da pluralidade das culturas francófonas.
O francês está presente em mais de 36 países. Em 29 deles é o idioma
oficial. E para celebrar a diversidade em torno da língua francesa, o mês da
francofonia traz uma rica programação artística e cultural. No Brasil,
representações de 54 países membros da Organização Internacional da Francofonia
(OIF), participam da iniciativa que busca promover os valores da democracia, da
paz, dos direitos humanos, do diálogo entre culturas e civilizações, da
solidariedade e do desenvolvimento, da educação e do compartilhamento do
conhecimento.
MOSTRA DE CINEMA DA FRANCOFONIA
Em Brasília, uma mostra de cinema vai movimentar o Cine Brasília de 23 a 29 de março. Serão apresentados sete filmes, todos legendados em português e com entrada franca.
Mostra de cinema da Francofonia
Cine Brasília
Datas da Mostra: de 23/03 a 29/03.
Horários das projeções: 19h30.
O dia 23, o primeiro dia da Mostra, o filme será precedido de um
discurso de abertura, às 19h, da Embaixada da Tunísia, que detém a presidência
do grupo da Francofonia no Brasil. Também terá um discurso da Secretaria de
Estado de Cultura e Economia Criativa e do Itamaraty.
19h00: discurso de abertura da Embaixada da Tunísia, Secretaria
de Estado de Cultura e Economia Criativa e Itamaraty.
19h30: projeção do filme:
Última Dança (Last Dance)
De Delphine
Lehericey. 2022. Suíça, Bélgica.
84 min. Comédia.
Classificação: 12.
Idioma:
Francês (legendado em português).
Germain,
um homem introspectivo e caseiro, fica viúvo e tenta lidar com a ansiedade
invasiva dos filhos. Fiel a uma promessa que fez à esposa anos atrás, ele se
compromete a participar de uma apresentação de dança contemporânea.
Um Rio Misturado (Une Rivière Métissée)
De Julien Cadieux.
2020. Canadá.
71 min. Documentário.
Classificação: Livre.
Idioma:
Francês (legendado em português)
Paryse Suddith
tem ascendência Cherokee, afro-americana e acadiana. Depois de dedicar seu
tempo à prática do direito indígena no cenário nacional e internacional, ela
voltou para a província do Novo Brunswick para cuidar de sua saúde. Ela
embarcou em uma jornada de cura com uma abordagem integral, que a levou a se
reconectar com suas raízes. De sua perspectiva única, testemunhamos os esforços
e desafios de restabelecer a conexão entre comunidades culturais e com sua
própria família.
Inexorável (Inexorable)
De Fabrice du
Welz. 2021. Bélgica, França.
98 min. Suspense.
Classificação: 12.
Idioma:
Francês (legendado em português).
A vida de
uma rica editora e de seu marido romancista muda com a chegada de uma jovem
misteriosa em sua mansão de campo.
Run (Run)
De Philippe
Lacôte. 2014. Camarões, Costa do Marfim, França.
96 min.
Drama. Classificação: 14.
Idioma:
Francês, Dioula (legendado em português).
Run está
em fuga, pois acabou de matar o Primeiro Ministro do seu país. Para fazer isso,
ele teve que agir como se fosse um louco, vagando pela cidade. Sua vida, então,
volta por flashes: sua infância, suas aventuras com Gladys e seu passado como
um jovem membro da milícia, no coração do conflito militar na Costa do Marfim.
Uma História de Amor (Zgodovina Ljubezni)
De Sonja
Prosenc. 2018. Eslovênia.
105 min. Drama.
Classificação: Livre.
Idioma: Esloveno
e inglês (legendado em português).
É uma
história onde a família aparece como uma entidade plena de mistérios e
incertezas. Um grupo de irmãos, liderado pela protagonista (uma moça
adolescente e surda), está de luto pela morte recente da mãe, ao mesmo tempo em
que descobre os segredos que ela guardava. Reflexão sobre a identidade e o
sentimento de pertencimento, é um filme que aposta tudo na expressão da
interioridade das suas personagens.
O Grande Homem Branco de Lambaréné (Le
grand blanc de Lambaréné)
De Bassek Ba
Kobhio. 1994. Camarões, Gabão, França.
94 min.
Drama. Classificação: Livre.
Idioma:
Francês (legendado em português).
Albert
Schweitzer nasceu em 14 de janeiro de 1875 em Kayserberg, na Alsácia, então
território alemão, e morreria em 4 de setembro de 1965 em Lambaréné, no Gabão,
ex-colônia francesa, que havia se tornado independente cinco anos antes. Bassek
Ba Kobhio sempre foi fascinado por esse personagem que atravessa dois
continentes e que inaugura, para o bem ou para o mal, o que hoje se chama “Ação
Humanitária”. Schweitzer visto por um africano, é o conteúdo deste filme.
O Olho do Furacão (L'oeil du Cyclone)
De Sékou
Traoré. 2015. Burkina Faso, França
97 min. Drama.
Classificação: 14.
Idioma:
Francês (legendado em português).
Em um pais
africano em plena guerra civil, uma jovem advogada é designada para defender um
rebelde acusado de crimes de guerra. O jogo de xadrez entre a advogada
idealista e o antigo criança-soldado vai confrontar duas faces da África de
hoje.
Postar um comentário