A DPU repudia qualquer tipo de discriminação, seja por raça, gênero, orientação sexual, religião, ideologia, origem étnica ou diversidade funcional e não poderia se omitir diante de mais um caso inaceitável, que evidencia a perpetuação do racismo estrutural em nível mundial.
É importante destacar que o ato criminoso praticado contra o jogador atinge não só o indivíduo Vinícius Júnior, mas um coletivo que sofre diariamente com as consequências psicológicas, materiais, morais e políticas que o racismo produz na população negra, deixando marcas profundas nessas pessoas e em todos que estão à sua volta.
Comportamentos de violência racista, como os que foram vistos neste episódio, não podem ser tolerados, tampouco normalizados. As práticas de racismo e xenofobia são condenadas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pelos normativos amplamente adotados pala comunidade internacional.
Por meio do Grupo de Trabalho em Políticas Etnorraciais (GTPE/DPU), e ao lado dos movimentos sociais protetivos dos direitos da população negra, a DPU tem promovido ações estratégicas contra o racismo, em especial no universo do futebol por meio de práticas antidiscriminatórias de prevenção e educação em direitos, e medidas para efetivar políticas afirmativas de equidade racial.
Por fim, a DPU, que diariamente trabalha pelo aperfeiçoamento das práticas de combate ao racismo e pela afirmação e respeito aos Direitos Humanos, espera que as autoridades competentes adotem as medidas cabíveis de responsabilização, com o objetivo de inibir e coibir atos similares, e se solidariza com o atleta e seus familiares.
Postar um comentário