Jorge Guerreiro: um ator versátil que encanta o público com suas atuações cativantes

Jorge Guerreiro é ator, iniciou a carreira artística no teatro carioca, além de atuar em  vários curtas metragens de guerrilha. Hoje está nas gravações da série Justiça 2 pela Globoplay.

 1. Como você começou sua jornada como ator? Houve algum momento específico que despertou seu interesse pela atuação?

Foi engraçado, antes eu queria ser um executivo e a atuação entra para melhorar a desenvoltura, quando eu percebi já tinha sido abduzido. Agora a jornada, foi como todo processo de forja que é duro e pressupõe contradições, mas o pulo pra mim foi encontrar o prazer exatamente nela

2. Quais foram os desafios que você enfrentou no início da sua carreira? Como você os superou?

Exatamente o desafio que é ser artista no Brasil, que é o reconhecimento da arte como função primordial na manutenção de uma sociedade. E superar isso é indo de encontro ao problema, entendendo como atuar no coletivo, num sentido amplo, a partir da ideia de arte.

3. Quais são os papéis mais significativos que você já interpretou até agora? Como essas experiências moldaram sua trajetória?

Tive vários papéis incríveis ao longo do processo que mexeram muito com o meu modo de pensar, e consequentemente na atuação. Mas esse que está pra sair na Justiça 2 é bem interessante. É um cara que é companheiro de um rapaz em cadeira de rodas, que está em conflito com o agressor que o deixou nessa situação. Não posso falar muito, mas essa relação me deu uma suspenção… Vai ser legal!


4. Como você define seu estilo de atuação? Existe alguma abordagem ou técnica específica que você prefere?

Estilo de atuação. Acredito no lugar primordial de cada um, no sentido de essência que vem da construção ao longo da vida e formação no assunto arte. Isso tudo se revela no sujeito e obra como produto final. Minha atuação é baseada nisso, que também é instrumento referencial para a criação.

5. Quais são suas principais influências no mundo da atuação? Existem atores ou atrizes que você admira e busca inspiração?

Zózimo Bubu com a sua magestade, Grande Otelo e a sua desfaçatez, a eloquência do Denzel Washington, a técnica do Fernando Eiras e a docilidade do Wagner Moura entre outros. Todos eu admiro e me inspiram.


6. Quais foram as maiores lições que você aprendeu ao trabalhar com outros profissionais da indústria?

É só a sua verdade que chegar ao público, todos são iguais e merecem o seu respeito na mesma medida, desde o cara do café até o diretor executivo e acredite sempre no seu diretor, é ele quem está pilotando. 

7. Como você se mantém motivado e confiante durante os momentos de incerteza ou rejeição na indústria do entretenimento?

O salto da fé.  hahaha. 
Eu gosto de ir pro esporte para não somatizar, cuido do espiritual, converso bastante com a terapeuta e me mantenho em constantes estudos, o que me deixa leve e confiante pros próximos.

8. Você já teve que lidar com a falta de representatividade ou estereótipos em papéis oferecidos a você? Como você aborda essas situações?

Obvio! 
Agora pra lidar eu sempre faço uma avaliação prévio de tudo que é oferecido, a partir do meu corpo como “corpo história” enquanto narrativa. 


9. Quais são seus objetivos de carreira a curto e longo prazo? Existe algum tipo de personagem ou projeto específico que você deseja explorar?

A curto prazo segmentar a carreira, e ao longo fazer voos mais ousados. Eu gosto muito do que o Wagner, o Santoro e a Alice Braga fizeram com os seus trabalhos fora do país, é um norte. Agora sobre um personagem, eu quero um Iago Shakespeariano, um grande vilão. Isso vai ser esplêndido!


10. Como você equilibra sua vida pessoal com as demandas da indústria do entretenimento?

 Com muita ajuda porque ninguém cresce sozinho, então eu tenho me cercado de pessoas maravilhosas que me ajudam a fazer tudo acontecer.


11. Quais conselhos você daria para outros atores em ascensão que estão buscando seguir seus passos?

Ler muito, mas ler grandes nomes. Os clássicos são essenciais, nunca dispensem. E trate as coisas como elas são, com temperos de loucura e um bom molho de amor ao processo. Permita-se!

12. Como você vê o papel da diversidade e da representatividade na indústria do entretenimento? E como você se posiciona nesse contexto?

É essencial. O mundo é diverso e como já concebemos que a arte é a sociedade pensando, então não faz o menor sentido não ver isso na cena. 

13. Quais são seus projetos atuais e futuros? Existe algum trabalho emocionante com o qual você está envolvido ou que está por vir?

Atualmente estamos fechando as gravações da série Justiça 2 da Globoplay, que está bem legal, confiram, vão gostar. E estamos em testes e negociações que ainda precisam estar em sigilo, mas já já a gente volta pra anunciar as novidades.

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