Será que temos o que comemorar? O
que está acontecendo com o antigo “sexo frágil”?
Virou um sexo tão forte que está
literalmente pulando o córrego... e me pergunto até que ponto isso nos põe em posição de vantagem?
Penso que para se posicionar, ter
força, voz ativa não é preciso suprimir o lugar do masculino.
Aliás se pensarmos bem somos
formados pelas duas polaridades, o feminino e o masculino, se encontram
presentes em todos, em nós mulheres temos parcela do masculino, assim como
também os homens possuem parcela feminina.
E tão verdade é que Pepeu Gomes
já eternizou esse fato em uma de suas músicas.
Estamos diante de um tempo em que
vemos mulheres em posições de comando, sim, uma vitória justa e merecida em
muitos aspectos, quer culturais, sociais, profissionais, mas não podemos levar isso para dentro dos relacionamentos
interpessoais.
Afinal, se relacionar é trocar, e ninguém gosta de trocar quando se está em desequilíbrio, em uma posição de desvantagem.
O casal (seja ele hetero, homo, e
por aí vai...) precisa caminhar em equilíbrio, lado a lado, cada um no seu
lugar, no seu papel.
Trabalhando no dia a dia com mediação de família, vejo o quanto esses papéis dentro do relacionamento se encontram confusos. Há sempre um que quer se sobrepor, dar ordens, ter o domínio dentro da relação.
E me pergunto, se toda essa força,
voz, espaço, protagonismo, quando levado para o extremo, não tem sido um fator que pode vir a potencializar as diversas violências que diariamente vemos noticiadas contra
as mulheres.
Não é uma afirmação, nem tampouco
uma forma de justificar as atrocidades cometidas, mas sim é algo a se pensar para refletirmos.
Afinal o homem também criado dentro
da crença da força, da brutalidade, de que tem que ser o melhor, não se
encontra preparado, a meu ver, para lidar com essa mulher dos tempos atuais.
Penso que em algumas ocasiões, estamos
também vivendo além de todas as guerras já existentes, estamos também vivendo uma
verdadeira guerra dos sexos, onde um quer se sobrepor ao outro, quer mostrar
mais poder, mais força, e estamos vendo o que isso está causando em nossa
sociedade.
A mulher tem sim, o direito de
opinar, de se posicionar, não me entendam mal, mas isso tem que ser feito com
sabedoria e não com brutalidade, rispidez, tornando a outra parte alguém de
somenos importância.
O assunto é polêmico, mas é assim
que é bom. Afinal mediar, ouvir, aceitar feedbacks tudo isso faz parte da minha
profissão enquanto mediadora de conflitos.
E fica aqui um convite para me seguir nas minhas redes sociais - @mbconexaoqueinspira e refletirmos sobre diversos temas.
Vamos juntas refletir, quero ouvir aqui a sua opinião.
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