Não, não vou falar de política,
mas do comportamento humano, ou nem tão humano assim.
Sabemos que em situações de
grande estresse acionamos um mecanismo, o qual conheço sob gatilho de luta ou
fuga, e isso vale para desde que o homem é homem, vem dos tempos da caverna.
Ocorre que atualmente, estamos
voltando e regredindo a um tempo de barbárie, a um tempo em que a honra é
“lavada” com violência.
E se assim vemos de futuros
candidatos ao governo do maior estado do nosso país, o que dirá não anda
ocorrendo entre as quatro paredes de um lar.
Números alarmantes de incremento
da violência doméstica, e tudo isso repercute negativamente na condução e na
formação das nossas crianças e jovens.
Um mundo que vivencia duas guerras declaradas, fora as inúmeras outras que sabemos existir, onde o ter está valendo mais do que o ser, e valores estão se perdendo...
Somos bombardeados diariamente
pelas notícias deletérias que geram ibope para a mídia, sim... não assisti ao
vivo o debate, mas o fato é que quis ver a tal cena da cadeira, faz parte da
curiosidade do ser humano, afinal, se ainda habitamos esse planeta, é porque
somos seres imperfeitos ainda.
Assim, se não trabalharmos esses
fatos dentro do contexto escolar e dentro das famílias, em breve
veremos mais cadeiras voando por aí.
É duro alertar para isso, mas faz
parte, replicamos o que vemos os outros fazer, em especial a tal geração Z que
já praticamente nasceu conectada e é extremamente influenciada pelo que dá ibope nas mídias.
Porém se não sinalizarmos sobre o
perigo desse tipo de comportamento violento e o quanto que isso está correlacionado
à capacidade de gerirmos de forma consciente o nosso emocional, o que já não
anda bom, poderá ficar ainda pior.
Assim, deixo o alerta para que peguemos esse episódio, e mostremos aos que estão sobre a nossa tutela, o
que não se deve fazer, conscientizando nossas crianças e jovens das consequências de atitudes impensadas, para que a violência não fique mais banalizada ainda.
Da mesma forma que como dizia o profeta, Gentileza gera Gentileza, temos que violência gera violência.
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MARCIA BARROS |
Bacharel em direito pela Faculdade Candido Mendes RJ, pós-graduada em Direito Processual Civil, analista judiciária junto ao TJDFT, onde atua com mediação de conflitos na área da família, Instrutora de conciliação e mediação pelo CNJ e facilitadora das Oficinas de Parentalidade. Faz parte do Conselho Consultivo da Comissão Nacional de Mediação da ABA Nacional desde a implantação da comissão. Escritora e poetisa. Idealizadora da marca @mbconexaoqueinspira
Segue abaixo meu curriculum lates: http://lattes.cnpq.br/6059577168881379
A foto capa foi extraída do site portal Terra.
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