Que tipo de comportamento estamos plasmando na nossa sociedade?

    Quando falo que as crianças e os jovens imitam as suas referências, copiam o que veem, e que muitos dos que hoje estão no papel de pais foram criados sob o discurso do bateu – levou, me preocupo com a cena dantesca ocorrida no debate político de ontem.

    Não, não vou falar de política, mas do comportamento humano, ou nem tão humano assim.

    Sabemos que em situações de grande estresse acionamos um mecanismo, o qual conheço sob gatilho de luta ou fuga, e isso vale para desde que o homem é homem, vem dos tempos da caverna.

    Ocorre que atualmente, estamos voltando e regredindo a um tempo de    barbárie, a um tempo em que a honra é “lavada” com violência.

    E se assim vemos de futuros candidatos ao governo do maior estado do nosso país, o que dirá não anda ocorrendo entre as quatro paredes de um lar.

    Números alarmantes de incremento da violência doméstica, e tudo isso repercute negativamente na condução e na formação das nossas crianças e jovens.

    Um mundo que vivencia duas guerras declaradas, fora as inúmeras outras que sabemos existir, onde o ter está valendo mais do que o ser, e valores estão se perdendo...

    Somos bombardeados diariamente pelas notícias deletérias que geram ibope para a mídia, sim... não assisti ao vivo o debate, mas o fato é que quis ver a tal cena da cadeira, faz parte da curiosidade do ser humano, afinal, se ainda habitamos esse planeta, é porque somos seres imperfeitos ainda.

    Assim, se não trabalharmos esses fatos dentro do contexto escolar e dentro das famílias, em breve veremos mais cadeiras voando por aí.

    É duro alertar para isso, mas faz parte, replicamos o que vemos os outros fazer, em especial a tal geração Z que já praticamente nasceu conectada e é extremamente influenciada pelo que dá ibope nas mídias.

  Porém se não sinalizarmos sobre o perigo desse tipo de comportamento violento e o quanto que isso está correlacionado à capacidade de gerirmos de forma consciente o nosso emocional, o que já não anda bom, poderá ficar ainda pior.

    Assim, deixo o alerta para que peguemos esse episódio, e mostremos aos que estão sobre a nossa tutela, o que não se deve fazer, conscientizando nossas crianças e jovens das consequências de atitudes impensadas, para que a violência não fique mais banalizada ainda.

    Da mesma forma que como dizia o profeta, Gentileza gera Gentileza, temos que violência gera violência.

    O que você leitor quer gerar?

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MARCIA BARROS 

 Bacharel em direito pela Faculdade Candido Mendes RJ, pós-graduada em Direito Processual Civil, analista judiciária junto ao TJDFT, onde atua com mediação de conflitos na área da família, Instrutora de conciliação e mediação pelo CNJ e facilitadora das Oficinas de Parentalidade. Faz parte do Conselho Consultivo da Comissão Nacional de Mediação da ABA Nacional desde a implantação da comissão. Escritora e poetisa. Idealizadora da marca @mbconexaoqueinspira

Segue abaixo meu curriculum lates: http://lattes.cnpq.br/6059577168881379

A foto capa foi extraída do site portal Terra.

 


 

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