A redação de nossa editoria recebeu, nesta terça-feira, uma grave denúncia envolvendo a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do Guará, no Distrito Federal.
Um pai, que tem uma filha com deficiência, e cuja companheira atuava como Psicóloga na Unidade, relatou que sua companheira vinha sendo vítima de assédio sexual por parte de um colega de trabalho, professor de Educação Física da mesma Unidade da APAE no Guará.
Segundo o denunciante, mesmo após reunião interna na APAE, o professor assediador continuou na Unidade do Guara, atuando normalmente junto as adolescentes e jovens com deficiência, onde a APAE resolveu transferir a Psicóloga para unidade de Sobradinho temporariamente, e em Junho, a vítima foi demitida injustamente e conservaram o professor assediador na APAE do Guará.
Diante disso, o denunciante procurar apoio junto à Secretaria de Educação e o Ministério Público, para denunciar e afastar o professor das atividades educacionais porque nenhuma medida efetiva foi tomada pela APAE para afastar o professor.
O professor acusado seguia atuando normalmente ate Julho, onde a denuncia foi registrada junto aos Órgãos devidos a fim de investigar tal fato e afastar o mais breve possível o professor assediador.
Segundo o denunciante, como confiar no profissional deste nível junto às adolescentes e jovens com deficiência da APAE?
Como esta Diretoria da APAE, permitiu manter durante todo este tempo no quadro de professores o professor assediador e que ele continuasse na Unidade do Guará?
Bem como promover tais fatos sem instaurar um inquérito por parte da APAE, seguindo as normativas, conforme os artigos do regimento interno da Instituição?
Além da preocupação com a integridade da Psicóloga, o esposo teme pelos alunos da APAE, que são adolescentes e jovens com deficiência e merecem total proteção e respeito dentro do ambiente escolar.
“Minha maior preocupação são os alunos com deficiência, que precisam de um ambiente acolhedor e seguro. Esse tipo de conduta não pode ser tolerado”, destacou o denunciante.
A reportagem teve acesso a mensagens, áudios e ao e-mail encaminhado ao presidente da APAE Nacional, onde os fatos são expostos em detalhes e solicitada uma apuração urgente.
Até o momento, a APAE do Guará e os órgãos responsáveis não se manifestaram oficialmente sobre o caso.
Segue abaixo os documentos, citado na matéria!
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