Embaixadores da Liga árabe, ao centro Embaixador da palestina e chefe da missão árabe Qais Shqair |
Em nota oficial, embaixadores pedem a atuação do Brasil pela paz no Oriente Médio. O Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil condenou as invasões da polícia de Israel à Mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, e instou o governo brasileiro a desempenhar um papel mais ativo perante à comunidade internacional para a busca pela paz no Oriente Médio.
Embaixador, QaisShqair, Embaixador do Egito |
Durante entrevista coletiva, neste sábado (08), os diplomatas pediram “uma atitude concreta” do governo brasileiro e que condene a violência no território palestino. “O uso desproporcionado da violência por parte das forças israelenses de ocupação é uma tentativa desesperada do governo de Israel para desviar a atenção de sua inextricável crise política e institucional", afirma a nota oficial.
De acordo com o comunicado à imprensa, as violações acontecem em pleno mês sagrado de Ramandan e os embaixadores solicitam que o Brasil se mobilize na tentativa de que o governo israelense tome consciência de que os incidentes no Oriente Médio’ são reflexo do uso excessivo, unilateral e desproporcional da força’. Membros do conselho tem uma reunião agenda no Ministério das Relações Exteriores na próxima terça-feira (11).
Chefe da Missão Liga árabe |
Shqair defende o respeito ao status quo histórico e jurídico em locais sagrados para cristãos e muçulmanos, que são custodiados pela Jordânia. Na quarta-feira, a polícia de Israel invadiu a Mesquita de Al-Aqsa e prendeu 350 fiéis. Após a invasão, 34 foguetes foram disparados do Líbano em direção ao norte de Israel. Neste sábado (08), três foguetes lançados da Síria, no Golã, caíram perto do moshav Meitsar. As Forças de Defesa de Israel (IDF) revidaram com tiros de artilharia.
Ibrahim Alzebem embaixador da palestina |
Ibrahim Alzeben, embaixador da Palestina, lembrou que o Brasil tem apoiado o processo de paz desde 1947 e citou a "constante disposição" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em "contribuir para encontrar uma solução que salve a região do derramamento de sangue, da violência e do sofrimento". Na visão dos embaixadores árabes, Israel quer mostrar como conflito religioso, uma tentativa de ocupação.
Crédito: Embassynews
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