Combate à calvície: dermatologista explica como combinação de tecnologias em alta funciona

Exossomos, PDRN e MesojectGun: o trio de combate à calvície, problema que afeta mais de 40 milhões de brasileiros.

Doenças agudas, períodos de tristeza, alimentação inadequada, estresse e fatores genéticos desencadeiam a perda dos fios, mas médica explica como combina tratamentos no consultório

Muito além da estética, a calvície afeta a vida social, amorosa e emocional de quem sofre com esse problema e dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontam que cerca de 42 milhões de pessoas têm algum grau de calvície, com 25% delas com idade entre 20 e 25 anos e quase metade dos afetados nessa faixa etária sendo do gênero feminino.

Em todo o mundo, tem crescido a preocupação dos jovens com a possibilidade de perder os fios e já existe um termo em inglês que ilustra a situação: “hairxiety” (união das palavras “hair”, que significa "cabelo", e “anxiety”, que significa "ansiedade"). Mas, a boa notícia é que cada vez mais a ciência avança na busca de soluções para esse problema.

“Aqui no Instituto Fêmina, tenho utilizado os exossomos, uma tecnologia moderna e promissora para tratar a queda de cabelo, cujo uso pode melhorar significativamente a saúde capilar. Os exossomos são como mensageiros especiais no corpo que transportam materiais importantes entre as células, promovendo a renovação e o rejuvenescimento da pele de forma natural e eficaz, desempenhando um papel crucial na modulação e estimulação de processos regenerativos no couro cabeludo. Isso facilita a renovação e reparo dos folículos capilares e pode melhorar significativamente a saúde capilar do paciente”, explica a médica dermatologista com mais de 20 anos de atuação, Paula Azevedo.

Cientistas identificaram que essas vesículas possuem propriedades regenerativas notáveis, com fatores de crescimento e proteínas que ajudam a estimular o crescimento do cabelo, melhorar a saúde dos fios e acelerar a etapa do ciclo do crescimento (fase anágena). O tratamento tem se popularizado e é uma boa opção para pacientes que sofrem com a queda de cabelo.

DNA para regenerar células

Outra possibilidade de tratamento para calvície que conquistou médicos e pacientes é o PDRN, composto extraído do DNA de salmão com alta valorização por suas propriedades regenerativas e rico em polidesoxirribonucleotídeos (por isso a sigla PDRN), que têm a capacidade de reparar tecidos danificados e acelerar a regeneração celular. “Quando aplicado no couro cabeludo, o PDRN estimula a circulação sanguínea e o metabolismo celular, facilitando a renovação dos folículos e promovendo o crescimento de cabelos mais fortes e saudáveis”, explica Paula Azevedo, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

A dermatologista afirma que a combinação de tratamentos pode trazer mais sucesso para o paciente, inclusive utilizando ferramentas mais modernas como a MesojectGun, um dispositivo inovador que permite administrar substâncias terapêuticas diretamente no couro cabeludo de forma precisa, não invasiva, sem dor, sem agulhas e sem sangue, aumentando o conforto durante o procedimento.

“Ambos os tratamentos oferecem regeneração celular, hidratação profunda, melhora da textura da pele e ação anti-idade. Enquanto os exossomos focam na comunicação celular e no rejuvenescimento, o PDRN promove a cicatrização e redução da inflamação. No consultório, tenho percebido que esse trio harmoniza os tratamentos para rejuvenescimento do couro cabeludo, melhorando a saúde capilar e proporcionando resultados como o aumento na densidade capilar e uma melhora geral na textura e saúde do cabelo”, finaliza a médica.

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