Cerrado Jazz Festival 10 Anos: Memória e Reverência na CAIXA Cultural Brasília

 Edição histórica inclui grandes encontros musicais, workshops, gastronomia, feira criativa, atividades para a criançada e ações de sustentabilidade e inclusão De 7 a 10 de agosto.  Acesso  gratuito

A CAIXA Cultural Brasília será novamente o palco de uma grande celebração da música instrumental brasileira. De 7 a 10 de agosto, o Cerrado Jazz Festival comemora 10 anos de trajetória reunindo ícones da música nacional e talentos locais em uma programação gratuita e diversa. O evento reafirma seu compromisso com a democratização do acesso à cultura, com foco em inclusão, sustentabilidade e conexão com o território.

O Cerrado Jazz é referência entre os festivais do gênero musical no Brasil e se destaca por promover encontros intergeracionais e interculturais em espaços públicos do DF. Para esta edição histórica, o festival convida o público a revisitar sua trajetória, celebrar o presente com o olhar para o futuro, com uma programação potente e afetiva.

A edição 2025 celebra grandes nomes da música brasileira e os homenageados deste ano são duas personalidades que ajudaram a moldar a identidade musical do país: o pianista e compositor Dom Salvador e a cantora e violonista Rosa Passos.

Abrindo a programação do Cerrado Jazz Festival 2025, na quinta, 7/08, a Cerrado Jazz Gafieira  toma conta do Teatro da CAIXA Cultural Brasília. No palco, uma banda com metais, piano, bateria e contrabaixo, acompanhada das vozes incríveis de Joana Duah e Célia Rabelo. O evento contará com audiodescrição e transporte gratuito para o público cego e mobilização de instituições de idosos. Uma experiência para ouvir, sentir e se emocionar.

Com uma cuidadosa curadoria musical, o Cerrado Jazz Festival transforma a área externa da CAIXA Cultural Brasília em um grande palco ao ar livre para encontros inéditos e celebrações da música brasileira. A programação de shows começa na sexta-feira, 8/08, às 19h30, com a apresentação da Choro Popular Orquestra. Às 21h, o grande pianista Dom Salvador (21h), um dos homenageados desta edição, seguido de Chico César com participação de Fabiana Cozza,  atração das 23h.

No sábado, 9/08, a música começa às 19h30 com o trabalho brasiliense Tucanuçu, seguido do show de João Bosco, Vanessa Moreno e Michael Pipoquinha, que sobem juntos ao palco em Brasília pela primeira vez às 21h. A partir das 23h30, o espaço vai virar uma festa com o groove da lendária Black Rio.

No domingo, 10 de agosto, o público será presenteado com mais uma noite de encontros memoráveis: a partir das 18h, Egberto Gismonti se apresenta ao lado do violonista Daniel Murray. Rosa Passos, a grande dama da Bossa Nova e outra homenageada pelo evento, apresenta seu show às 19h30.

E, por fim, o encerramento do festival, às 21h, em clima de baile na área externa da CAIXA Cultural Brasília. O Baile do Cerrado Jazz traz a música da Cerrado Jazz Gafieira, a dança de Ricardo Lira e a poesia de Rubens Negrão numa celebração memorável que resgata o clima das gafieiras do século passado.

Toda a programação de shows é gratuita e ao ar livre, fortalecendo o propósito do festival de ocupar criativamente os espaços públicos, valorizando a diversidade artística e tornando a música acessível para todos.

Além dos shows, a programação inclui workshops, oficinas, espetáculos circenses e feiras criativa e gastronômica — tudo com acesso gratuito. Novidade desta edição, público infantil tem espaço garantido com o Cerradinho Jazz, espaço voltado para as novas gerações e suas famílias. O evento conta, ainda, com Feira Criativa com vários expositores que valorizam a cultura do DF, Lojinha do Cerrado Jazz e  Praça Gastronômica.

“Chegar aos 10 anos é mais do que uma conquista: é uma declaração de amor à música, à cidade e ao público que nos acompanha desde o começo. É resistir e florescer com raízes profundas”, afirma Lorena Oliveira, idealizadora do festival.

Realizado com recursos do Fundo do Apoio à Cultura (FAC/DF) e da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal (LIC/DF), o Cerrado Jazz Festival 2025 é uma produção da Beco da Coruja, com patrocínio da Neoenergia, Instituto Neoenergia e CAIXA.  Apoio do Instituto Janelas da Arte, Ideias de Cultura, Espaço Cultural Renato Russo e Escola de Música de Brasília.

Cerradinho Jazz: arte, circo e imaginação para todas as idades

Durante o fim de semana do festival, o Cerradinho Jazz oferece uma programação lúdica e interativa para o público infantil, com espetáculos, oficinas e atividades circenses.

No Teatro da CAIXA Cultural Brasília, a peça “Os Irmãos Sukulonsky”, da premiada Cia CircomVida, mistura palhaçaria, malabares, música e interação com o público, com sessões sábado, às 17h, e domingo, às 16h. Em cena, dois irmãos – filhos de uma linhagem tradicional de circo – conduzem o público por uma viagem poética entre o circo clássico e o contemporâneo. Um espetáculo cômico, ágil e emocionante, ideal para toda a família. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente na bilheteria física do teatro, com uma hora de antecedência.

A programação infantil inclui, ainda, a “Oficina circense - Zona Circo Kids” na frente do micro-ônibus cultural (Estacionamento da CAIXA Cultural Brasília), no sábado, às 18h, e no domingo, às 17h. Aqui, a garotada vai aprender sobre diversos estilos de malabares e desfrutarem de um espaço de acolhimento no estilo “zona livre”, onde elas podem brincar com liberdade e criatividade. Todas as atividades da área externa  têm acesso gratuito por ordem de chegada e sujeitas à lotação.

Responsabilidade Socioambiental e Inclusão

Com um olhar ampliado para além da música, o Cerrado Jazz Festival reafirma seu compromisso com uma experiência cultural transformadora, inclusiva e ambientalmente responsável. A edição deste ano contará com uma série de ações voltadas à acessibilidade, como a presença de intérpretes de Libras, audiodescrição, transporte gratuito e áreas reservadas para pessoas com deficiência.

Na dimensão socioambiental, o Cerrado Jazz avança como um projeto de impacto positivo. O festival incentiva atitudes sustentáveis entre os participantes: vir de bicicleta, caronas solidárias, usar copos reutilizáveis e ecobags. Para minimizar resíduos, haverá coleta seletiva de lixo em toda a área do evento, além de plantio de árvores. Essas ações incentivam o transporte limpo e o consumo consciente, contribuindo diretamente para a compensação de carbono do festival. A relação com o bioma Cerrado também se manifesta nas parcerias e ações de conscientização, que buscam criar uma conexão emocional com o território e sua biodiversidade por meio da linguagem artística e audiovisual.
Entre as iniciativas de cuidado social, destaca-se a adoção do protocolo “Não é Não!”, voltado à prevenção e enfrentamento de todas as formas de assédio. A equipe do festival será especialmente sensibilizada sobre os diferentes tipos de violência, com ênfase no respeito ao consentimento e na promoção de ambientes seguros, respeitosos e acolhedores. Essa política será incorporada a todas as frentes do evento, reforçando a ideia de que cultura é resistência — e que toda celebração só é completa quando todas as vozes se sentem seguras para ocupar o espaço.

Rafael Reis, coordenador de sustentabilidade do festival, lembra que, desde o início, o Cerrado Jazz tem como missão ser mais do que um evento musical. “Queremos gerar impacto real no território onde atuamos, cuidando das pessoas e do bioma. Nosso compromisso é com uma ocupação dos espaços públicos com respeito ao meio ambiente e a valorização de corpos diversos no palco e fora dele”, assegura.


Feira de Economia Criativa e Gastronomia


De sexta a domingo, o Cerrado Jazz Festival contará com uma Feira Criativa e uma praça de alimentação robusta, ampliando a experiência do público com opções de consumo consciente e diversidade cultural. Reunindo 10 expositores, a feira oferece uma variedade de produtos que vão de discos de vinil a roupas, artesanato e bijuterias.

 

Nesta edição, destaca-se a participação da Feira Coisa de Preto, que compõe três estandes com os expositores Tacho de Yabás, Barravento + Benguelê e Mina Nagô + Etnize, fortalecendo a representatividade e o empreendedorismo negro local. A praça de alimentação oferecerá opções como crepes, pizzas, hambúrgueres, cachorro-quente, pipoca, cerveja e vinho. Todas essas atividades se somam às medidas socioambientais do festival, que incentiva o uso de copos reutilizáveis, a coleta seletiva e o consumo responsável, reforçando seu compromisso com práticas sustentáveis e inclusivas. A feira funcionará na sexta, das 18h às 23h, e no sábado e domingo, das 16h às 23h.

 

Sobre os artistas


Choro Popular Orquestra

A Choro Popular Orquestra, criada em 2024, é uma potente fusão de tradição e inovação no cenário da música instrumental brasileira. Sob a regência do Maestro Fabiano Medeiros e com os diretores Reco do Bandolim e Henrique Neto, a orquestra combina o regional de choro – com cavaquinho, bandolim, violão de 6 e 7 cordas – com uma poderosa sonorização dos metais e sopros, criando uma sonoridade única que celebra o choro e a riqueza da música brasileira. A orquestra é reconhecida por sua formação instrumental singular, representando a diversidade musical do Brasil de forma marcante e original. Com um repertório vibrante e arranjos sofisticados, a Choro Popular Orquestra é um verdadeiro símbolo da preservação e evolução do choro, celebrando as raízes da música brasileira de maneira contemporânea.

 

Dom Salvador

Dom Salvador é um dos pilares do jazz brasileiro. Pianista de mão cheia, foi pioneiro ao misturar samba com jazz de forma moderna ainda nos anos 60.

Em 1965, lançou o clássico Rio 65 Trio, com Edison Machado e Sérgio Barroso — um marco que completa 60 anos em 2025.

Criou o grupo Abolição, símbolo da black music brasileira, com groove, consciência negra e originalidade — base para o som de Tim Maia, Banda Black Rio e Cassiano.

Presença marcante em grandes gravações da nossa música, tocou com Elis Regina, Jorge Ben, Elza Soares, Edu Lobo, Vitor Assis Brasil, Quarteto em Cy, entre outros — ajudando a moldar a sonoridade da música brasileira moderna.

Neste ano, foi reconhecido internacionalmente com a Jazz Legacies Fellowship 2025, concedida pela Jazz Foundation of America — um dos prêmios mais respeitados do gênero.

Aos 86 anos, segue encantando plateias no lendário River Café, em Nova York.

Neste ano histórico, o Cerrado Jazz Festival celebra Dom Salvador como merece: com gratidão, memória e reverência a um mestre que abriu caminhos e transformou o som do Brasil.

 

Chico César participação especial Fabiana Cozza

Dois ícones da música brasileira se encontram para celebrar a fusão de ritmos e culturas. Chico César e seu álbum Vestido de Amor, traz uma sonoridade rica e inovadora em uma verdadeira ode à diáspora africana e à fusão cultural global. Ao lado dele, Fabiana Cozza, uma das maiores vozes de sua geração, traz sua interpretação ímpar celebrando a herança afro-brasileira com sua voz poderosa e emocionante. Com álbuns como Dos Santos e Urucungo, Fabiana reafirma seu lugar como grande representante das tradições musicais brasileiras.

 

Tucanuçu

Os músicos Victor Ramon e Tiago Tunes apresentam o Tucanuçu, um trabalho inédito que explora uma fusão criativa e inovadora de sonoridades. O projeto combina bandolim de 10 cordas, violão de 8 cordas e arranjos percussivos únicos de Mariano Toniatti, passeando por ritmos nordestinos, choro, samba, jazz, funk e fusion. Tucanuçu traz uma proposta sonora vibrante, com camadas de instrumentos que revelam toda a riqueza da música instrumental contemporânea.

Será a oportunidade de ouvir ao vivo esse projeto que está conquistando a cena musical atual, com direção musical de João Ferreira e participações especiais da flautista Thanise Silva e da percussionista Larissa Umaytá.

 

João Bosco, Vanessa Moreno e Michael Pipoquinha

João Bosco, um dos maiores nomes da música brasileira, se apresenta no Cerrado Jazz Festival com duas estrelas da nova geração: Vanessa Moreno e Michael Pipoquinha. Com mais de cinco décadas de carreira, Bosco é conhecido por sua mistura única de samba, jazz e virtuosismo rítmico, com clássicos como O Bêbado e a Equilibrista e Corsário. Neste show inédito em Brasília, João Bosco compartilha o palco com Vanessa Moreno, cuja voz potente e inventiva emociona o público, e Michael Pipoquinha, um dos baixistas mais talentosos da sua geração, reconhecido por sua técnica refinada. Juntos, eles criam uma noite que celebra a continuidade e evolução da música brasileira. Um encontro de gerações e musicalidade inédito no palco do festival!

 

Banda Black Rio

A Banda Black Rio, um ícone do movimento Black Rio que celebrou a identidade negra no Brasil, misturando samba, funk, jazz e soul e afirmando a cultura afro-brasileira em resposta à discriminação racial. Formada na década de 70 por Oberdan Magalhães, marcou a música brasileira com álbuns como Maria Fumaça (1977) e Gafieira Universal (1978). Após a morte de Oberdan, seu filho, William Magalhães, reconfigurou a banda em 1999, lançando discos como Movimento e Super Nova Samba Funk. Com muita energia e um repertório que mistura clássicos e novidades, a banda segue celebrando a diversidade da música brasileira.

  

Egberto Gismonti convida Daniel Murray

Egberto Gismonti, ícone da música brasileira, apresenta o show Piano & Violão, ao lado do violonista Daniel Murray. Com mais de 50 anos de carreira e mais de 60 álbuns, Egberto mistura erudito, popular e jazz, criando apresentações imprevisíveis e emocionantes. Murray, talentoso violonista, tem uma carreira premiada e é conhecido por suas interpretações refinadas. Em 2018, foi premiado por sua performance em homenagem a Gismonti, e recentemente lançou o aclamado álbum “Universo Musical de Egberto Gismonti”. Juntos, prometem um espetáculo único de criatividade e sofisticação!

 

Rosa Passos

Rosa Passos, uma das maiores vozes da música brasileira, traz ao Cerrado Jazz Festival seu projeto “Suíte Brasileira”, uma celebração da riqueza do cancioneiro nacional. Com mais de 45 anos de carreira, Rosa apresenta uma seleção de composições de grandes mestres da música brasileira, além de canções autorais, em uma performance repleta de emoção e brasilidade.

Este show marca sua segunda participação no festival. Ela esteve no lineup da edição de estreia em 2015. Este ano, ela também será homenageada do Cerrado Jazz por sua contribuição imensurável à música brasileira.

 Workshops do CerradoLab: formação e intercâmbio artístico

O Cerrado Jazz Festival 2025 aposta na formação e no intercâmbio artístico com uma programação intensa de workshops gratuitos no Teatro da CAIXA Cultural e na Escola de Música de Brasília, abertos ao público e sem necessidade de inscrição prévia, basta chegar. Confira:

07 de agosto - quinta-feira

15h30 - Workshop “Voz-Tambor: Escuta e Imaginação” com Fabiana Cozza
 Local: Teatro Levino de Alcântara - Escola de Música de Brasília

17h - Workshop - Roteiro Sonoro: Caminhos para Gravação de um Álbum Instrumental com Victor Ramon e Tiago Tunes
Local: Teatro Levino de Alcântara - Escola de Música de Brasília

 

08 de agosto - sexta-feira

14h - Workshop “Sons em Movimento” com Vanessa Moreno
Local: Teatro Carlos Galvão - Escola de Música de Brasília

15h30 - Workshop “O baixo pelo Mundo - influências e fusões globais” com Michael Pipoquinha

Local: Teatro Carlos Galvão - Escola de Música de Brasília


09 de agosto - sábado

11h - Workshop “A História da Música Black no mundo e no Brasil através da Black Rio”
Local: Teatro da Caixa Cultural
15h - Roda de Saberes e tarde de autógrafos com Dom Salvador
 Local: Teatro da Caixa Cultural

 

 Programação artística

 

07 de agosto - quinta-feira

15h - Abertura oficial - Gafieira Cerrado Jazz
Local: Teatro da Caixa Cultural

 08 de agosto - sexta-feira

Área externa da CAIXA Cultural
18h
 - Abertura dos portões - Feira Criativa e Feira Gastronômica

19h30 - Choro Popular Orquestra

21h - Dom Salvador

23h - Chico César com participação de Fabiana Cozza

09 de agosto - sábado

Teatro da Caixa Cultural
17h - Cerradinho Jazz com CircomVida

Espetáculo “Os Irmãos Sukulonsky”

 

 Área externa da Caixa Cultural

16h - Abertura dos portões

Feira Criativa e Feira Gastronômica

Cerradinho Jazz: Zona Circo Kids na frente do micro-ônibus cultural
Oficina de malabares diversos, interação e recepção com pernalta mágico
19h30 - Tucanuçu

21h - João Bosco, Vanessa Moreno e Michael Pipoquinha

23h30 - Black Rio


10 de agosto - domingo

Teatro da Caixa Cultural
 16h - Cerradinho Jazz com CircomVida

Espetáculo “Os Irmãos Sukulonsky”


Área externa da Caixa Cultural
16h 
- Abertura dos portões

Feira Criativa e Feira Gastronômica

Zona Circo Kids na frente do micro-ônibus cultural - oficina de malabares diversos, interação e recepção com pernalta mágico
18h - Egberto Gismonti convida Daniel Murray

19h30 - Rosa Passos

21h - Baile do Cerrado Jazz com a poesia de Rubens Negrão, dança com Ricardo Lira e música com Gafieira Cerrado Jazz

 

Sobre a CAIXA Cultural

A CAIXA Cultural é um centro cultural que valoriza e promove diversas expressões artísticas. Com uma programação diversificada, oferece ao público a oportunidade de vivenciar e apreciar a arte em suas diferentes manifestações. Através do patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, a CAIXA Cultural Brasília fortalece seu compromisso em incentivar e apoiar a cultura local, proporcionando experiências enriquecedoras para todos os públicos.

SERVIÇO:

Cerrado Jazz Festival 10 anos: Memória e Reverência

Local: CAIXA Cultural Brasília | área externa e teatro (SBS Quadra 4 Lotes 3/4)

Data: 7 a 10 de agosto

Horário: consulte a programação completa

Ingressos: gratuitos. Área externa: acesso livre sujeito à lotação. Teatro: ingressos distribuídos uma hora antes na bilheteria física da  CAIXA Cultural Brasília

Bilheteria: De terça a sexta e domingo, das 13h às 21h; sábado, das 9h às 21h

Contato: (61) 3206-6456

Classificação: Livre

Acesso para pessoas com deficiência e assentos especiais

 

 

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