A Lei Paulo Gustavo é um importante instrumento de democratização da cultura no DF, que tem nas mulheres negras suas principais protagonistas
Muitas dessas iniciativas são capitaneadas por mulheres, como o Tranças no Mapa: Modos de Saber e Fazer de Trancistas Negras do DF e Entorno. A segunda edição do projeto consiste na elaboração de uma Cartografia Sociocultural Iconográfica-Afetiva das trancistas negras da região, por meio de ações de educação patrimonial. O projeto visa inventariar, de forma participativa, o ofício da prática de trançar, valorizando as memórias e histórias de vida a partir dos modos de saber/fazer dos penteados afros.
A proponente Layla Maryzandra ressalta que a LPG foi essencial para a continuidade do projeto. "Essa nova fase, viabilizada pela LPG, representa a possibilidade de expandirmos nosso alcance, fortalecermos a valorização das mulheres negras e aprofundarmos as reflexões sobre patrimônio cultural, saberes tradicionais e territórios por meio do ofício de trançar. A expectativa é grande, e estamos muito felizes por contar com uma política pública que reconhece e apoia iniciativas culturais com esse impacto social e simbólico", destaca.
Teatro Negro do DF
Em comemoração aos 10 anos de existência, o Grupo Embaraça está construindo um espetáculo inédito, com diversas apresentações pelo DF, além de realizar o seminário "Dramaturgia e Teatro Negro".
A proponente Tuanny Pereira de Araújo classifica o financiamento da legislação como fundamental para o projeto, que consiste no trabalho de formação, difusão e pesquisa sobre teatro negro. "Fomentar projetos com mulheres negras que lideram seus próprios grupos proporciona que a pluralidade do teatro seja uma realidade e os recursos sejam distribuídos de forma equânime, fazendo com que excelentes profissionais tenham oportunidade de serem reconhecidos, expandindo sua pesquisa, atuação e prática artística realizada", complementa.
Capoeira
Já o "Vivências Multiculturais de Capoeira – Mulheres Fortes" reforça o protagonismo delas em um dos símbolos máximos da cultura afro-brasileira. O projeto promoveu oficinas formativas em capoeira com foco no protagonismo feminino, promovidas na Associação Cultural Arena Lutas (Riacho Fundo I), entre agosto e novembro de 2024.
"Pela primeira vez, o governo coloca seu olhar neste espaço cultural com incentivo que transforma e dá luz. Novos figurinos, lanches, aulas, sonhos surgem no Arena Lutas Capoeira. A LPG revela uma Brasília generosa e bela, cultural e comunitária que poucos conhecem", enfatiza Elisete Maria Pereira da Silva, proponente do Mulheres Fortes.
Serviço - LPG/DF
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